Você conhece o Total Flex como sistema de produção? Nesse modelo de operação são incorporadas à Usina de etanol de cana uma unidade de produção que extrai o etanol e co-produtos do milho sendo capaz de funcionar o ano todo. Mesmo com os processos de produção da cana e do milho sendo distintos, eles podem estar no mesmo local compartilhando a mesma tancagem, cogeração, operação, manutenção e mão de obra, aumentando a rentabilidade da usina e caracterizando a denominação Full flex.

Com esse sistema, obtem-se vários coprodutos de uma mesma matéria prima: etanol, DDGS, açúcar, bio-óleo e CO2. Além da viabilização econômica na produção de etanol, os produtos advindos desse modelo operacional representam um ganho positivo em toda a estrutura de governança, meio ambiente e sociedade, porque diminui custos, reduz o número de emissão de gases e não compromete a qualidade do produto. O DDGS (Dried Distillers Grains and Solubles), por exemplo, co-produto  utilizado como ração para animais confinados (bovinos, suínos, galináceos e piscicultura), possui alto valor no mercado, e preço competitivo significativo dentro desse sistema operacional.

De modo geral, trata-se de uma estrutura muito inteligente a adoção de um operacional Total Flex. Primeiro devido às expectativas e possibilidades de rentabilidade presentes no milho; segundo porque a atenção aos impactos ambientais são pontos fundamentais para uma empresa na atualidade, além de tornar-se um investimento atrativo que impulsiona a economia nacional e local. As inúmeras possibilidades de produção e novos produtos dentro do Total Flex é o que consolida um modelo inovador e uma estrutura de empresa agro muito além dos métodos convencionais de produção. Trata-se de desenvolver o setor de forma responsável, e para um futuro mais sustentável e rentável ao mesmo tempo.